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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Conselho tutelar pode notificar pais por ataque de pitbulls

Priscilla Vilela - Site: OLHARDIRETO
- 12/01/2012
A situação vulnerável a qual Sofia Harber Pinto, de dois anos, era forçada a enfrentar pela convivência com quatro cães considerados agressivos, será analisada pelo Conselho Tutelar e pode ser a causa de uma notificação aos responsáveis pela criança. A menor foi atacada por quatro pitbulls na última segunda-feira (9) em sua residência no bairro Jardim universitário. A coordenadora do Conselho Tutelar que atende a região da moradia da criança, Maria de Jesus Souza, informou ao Olhar Direto que a equipe vai visitar a criança e acompanhar o seu atual estado de saúde. “Conversei com o colegiado ontem e nós temos que ir até o hospital, pegar o boletim e ver como ela está”, explicou. Ainda segundo a coordenadora, Carlos da Costa Pinto e a esposa devem ser ouvidos para que, em seguida, seja elaborada a análise da situação de risco a qual Sofia era exposta. “Eles eram os responsáveis por ela e sabiam dos cuidados que essa raça requer”, enfatizou. As circunstâncias que resultaram na tragédia que deixou a menor desfigurada serão verificadas para um relatório. Sofia Harber Pinto estava em casa com a babá enquanto os pais trabalhavam e em um momento de distração, deslocou-se para o quintal onde ficavam os cães. Eles se soltaram e a morderam nos braços, pernas, rosto e arrancaram-lhe o couro cabeludo. Ela está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Clínica Femina e deve sofrer uma cirurgia reparadora.

http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Conselho_tutelar_pode_notificar_pais_por_ataque_de_pitbulls&id=230677

JÁ VÍ ISSO EM ALGUM LUGAR...

Mulher é atacada por pit bull ao visitar casa de vizinha em Piedade, SP

Cachorro estava preso, mas teria ficado furioso e estourado corrente.Vítima teve cortes profundos nos braços e precisou receber pontos.

Mayco Geretti Do G1 Sorocaba e Jundiaí

12/01/2012 17h19 - Atualizado em 12/01/2012 17h33

Um ataque de pit bull feriu na tarde desta quinta-feira (12) uma dona de casa de 46 anos, em Piedade, interior de São Paulo. Ela visitava a casa de uma vizinha, no bairro dos Godinhos, quando foi atacada pelo cachorro, que estava preso no quintal. O animal teria ficado fora de controle ao ver a vítima e estourado a corrente que o prendia pelo pescoço.
Solange recebeu várias mordidas nos dois braços. O animal só parou de atacar a dona de casa ao ser contido por seu dono. Segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência, a casa não possui portão e Solange visitava o local com frequência, sendo conhecida do cachorro. Ninguém sabe, porém, o motivo que teria levado o animal a atacar a dona de casa.
Solange foi socorrida ao pronto-socorro municipal, onde seus braços foram suturados. De lá ela foi levada para a Santa Casa da cidade para ser medicada. Uma equipe da Zoonoses foi designada para ir até o local, mas até 17 horas não havia uma confirmação a respeito do destino do pit bull.

http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2012/01/mulher-e-atacada-por-pitbull-ao-visitar-casa-de-vizinha-em-piedade-sp.html

“Não sei como e porque isso ocorreu. Eles eram mansos e nunca tinham atacado antes”

O professor de Educação Física Antônio Carlos da Costa Pinto, de 41 anos, diz estar perplexo com o ataque que sua filha de apenas dois anos de idade sofreu pelos quatro cães que criava em sua própria residência, em Cuiabá. “Não sei como e porque isso ocorreu. Eles eram mansos e nunca tinham atacado antes”, contou Antônio Carlos em entrevista ao G1.
Sophia Haber Pinto continua internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital infantil da capital, com diversos ferimentos nos braços, cabeça e rosto. O ataque ocorreu na tarde de segunda-feira (9), quando ela foi arrastada pelos cães, nos fundos da residência, e teve o couro cabeludo arrancado. Segundo os médicos, o rosto da criança também ficou quase todo desfigurado.
O pai da menina declarou que sempre deixava os cães presos nos fundos da casa e nunca tinha registrado nenhum ataque. Além disso, garante que o ocorrido não passa de uma fatalidade e que acredita na recuperação da filha. “Torço muito pela melhora dela. Sei que a minha filha vai sair dessa”, afirmou emocionado, no corredor do hospital.
Antônio Pinto disse também que familiares e amigos realizam diariamente correntes de oração no hospital em prol da recuperação da criança. “Estamos fazendo de tudo para que ela saia daqui”, pontuou.
O professor dá aulas em uma escola particular da capital e contou ao G1 que, desde o ataque, nem ele e nem sua mulher retornaram para a residência. Antônio também ressalta que prefere não ficar falando sobre o caso até que a filha saia do hospital. A pedido da família, as informações sobre o quadro clínico da menina também foram proibidas de ser fornecidas pelo hospital. “Eu não quero ficar dando entrevistas ou falar sobre o assunto enquanto minha filha estiver internada. Depois que ela sair daqui [hospital], eu vou esclarecer todas as dúvidas”, frisou.
Quanto aos cachorros, o pai da menina limitou-se a dizer apenas que nem todos são da raça pit bull, conforme foi divulgado pela polícia. Por outro lado, não declarou estar arrependido de criar os animais na residência.
SobrevivênciaA família mora no bairro Jardim Universitário, região sul da capital, e Sophia estava apenas com a babá quando foi atacada. A garota estava brincando na área da frente da casa e os cachorros escaparam do quintal, abriram o portão que dividia os fundos da residência e atacaram a vítima. Ela só foi resgatada minutos depois por um policial à paisana que passava pela rua.
O policial militar Rosicley Pereira dos Santos, de 33 anos, estava armado com uma pistola e atirou contra os cachorros. Dois cães morreram na hora e outro tentou escapar, mas foi morto a alguns metros da residência, em um córrego. Já o quarto cachorro foi encontrado ainda no bairro, embaixo de um veículo. Uma equipe do Centro de Controle Zoonoses da capital foi acionada e resgatou a cadela do local.
Em entrevista ao G1, o policial afirmou que essa foi única forma encontrada para salvar a criança do ataque dos cachorros. Já a babá Edinéia da Conceição Carvalho, de 32 anos, relatou que ficou desesperada com toda a situação. “Eu fiquei desesperada quando a vi [criança] sendo mordida pelo cachorro. Foi algo terrível, mas fiz tudo o que podia na hora”, frisou.

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2012/01/eram-mansos-diz-pai-de-crianca-de-2-anos-atacada-por-pit-bulls-em-mt.html

PITBULL - Especialistas defendem um controle rigoroso









Cães Pit Bull não podem ser criados por quem desconhece sua agressividade

ANA ADÉLIA JÁCOMO - Da Reportagem - Diário de Cuiabá - Caderno Cidades - 12/01/2012.

Foto: Geraldo Tavares - DC

Após a menina Sofia Heber Pinto, de apenas três anos, ter sido atacada por quatro pit bulls em sua própria casa no início desta semana em Cuiabá, os debates acerca da ferocidade e agressividade do animal cresceram entre os que defendem a raça e os que acreditam que ela deve algum tipo de controle no país. Criador de cachorros e um apaixonado por animais, André Portocarrero mantém o blog “Pit Bull é uma ameaça” (www.pitbulleumaameaca.blogspot.com) e diz que a raça, em sua opinião, não deve ser exterminada, mas ter restringida a compra e a venda. Além disso, em cada animal deveria ser implantado um chip de identificação e controle. André diz que o pit bull não pode ser usado como animal de estimação, já que ele seria considerado o mais violento cachorro do mundo - e com maior potencial de ataque. “Ele é um produto do homem: a mistura de várias raças, as melhores em lutas, em rapidez e em violência. Num ataque ele vai até o fim, porque foi aprimorado para isso”, explica. Outra ponderação feita por André é de que muitas pessoas sem as mínimas condições começaram a comercializar o cão por puro interesse financeiro, sem que tivessem a plena consciência do histórico e das necessidades do animal. Para ele, o pit bull precisa ter uma criação diferenciada de outros cães. “Eles precisam de exercício, alimentação especial, adestramento e de um espaço seguro para ficar. Ele é como um leão e as pessoas não entendem isso”. André diz que o ideal seria castrar os que já mataram ou morderam alguém e monitorar os criadores. André disse ainda que o pit bull não é um cão de guarda, como muitos pensam, já que ele não late muito e não é ensinado para defender uma casa. “Adquirem o animal pensando que estão mais seguros e na verdade levam a ameaça para dentro de casa”, diz. O criador de pit bulls e proprietário de um canil em Cuiabá, Fábio Bumlai, explica que o animal é como todos os cachorros e precisam de carinho e atenção, mas de fato teria necessidades diferenciadas, como uma alimentação balanceada, muito exercício físico e espaço para brincar, correr e se divertir. Ele também defende a ideia de implantar microchips nos animais. Na verdade, essa prática já existe e a ferramenta traz informações sobre a procedência do cão. “Todos os cães precisam ser controlados por uma entidade maior, que poderia ser a Mato Grosso Kennel Club, para que os donos recebam orientações e se adéquem às regras para criação do pit Bull”, afirma. Fábio alerta para dois pontos importantes. O animal, segundo ele, não seria ideal como cão de guarda e sentiria muito ciúmes de seus donos. Ele também diz que o cão é hiperativo e não gosta de animais de outras espécies. Fábio afirma que é muito comum a venda clandestina dos filhotes, o que faz com que pessoas sem conhecimento da raça adquiriram o cão. “O pit bull virou moda principalmente entre jovens e pessoas que querem exibir força e vitalidade canina, mas tem que saber lidar com ele. O cão aguenta muito, é bem forte, com grande massa muscular, mas pode ser manso e muito carinhoso se for bem tratado”, diz. Cada filhote com pedigree custa no mínimo R$ 1 mil.

Fonte:
http://www.diariodecuiaba.com.br/



Deve ser enaltecida a inciativa do jornal de acompanhar com imparcialidade e com postura estritamente informativa, o triste acontecimento. Fatos como esse deixam claro que o Brasil necessita, o quanto antes, de uma lei de restrinja a compra, a venda e a criação do cão. Aliás, como já disse na reportagem anterior, deveriamos adotar o mesmo posicionamento de Dinamarca, Alemanha, Canadá, Grã-Bretanha, Austrália e outros países, e simplesmente banir o animal do território nacional. PITBULL É UMA AMEAÇA! PITBULL NÃO É ANIMAL DE ESTIMAÇÃO!



André Portocarrero